Nesse final de semana que passou tive que fazer compras. Aliás, não aguento mais ter que ir ao supermercado diversas vezes por semana. Isso tudo porque eu chego lá e esqueço a metade das coisas que teria que comprar. E não me venham com: "faz uma listinha". Macho de verdade não faz lista, chega no supermercado e compra o que lembrar. Mesmo que seja preciso voltar várias vezes lá.

Mas voltando ao assunto principal desse post. Fico surpreso cada vez que preciso comprar um daqueles sprays de colocar no banheiro pra dar uma disfarçada no cheiro. O popular "Bom Ar". 

Pois então, alguém pode me explicar a origem dos nomes dos diversos aromas disponíveis? Sábado quando me dirigi ao corredor da limpeza para comprar um daqueles automáticos para a minha sala fiquei em dúvida entre: "manhã no campo", "cheirinho de limpeza", "orvalho da manhã", "floral fresh", entre tantos outros.

Ah, pelo amor de Deus...quem inventa esses nomes? "Manhã no Campo" eu só consigo imaginar cheiro de bosta de vaca e mato. "Orvalho da manhã", por acaso isso tem cheiro???

Eu imagino a seguinte cena:

- Um homossexual (porque dizer veadinho não pode) sentado em uma sala totalmente fechada experimentando os diversos aromas e dizendo: 

- Ui, esse tá parecendo com uma manhã no campo!!!

- Ai meu Deus, esse é tudo, vou colocar o nome de Floral Fresh!!!"

Só pode ser isso...é muita criatividade para a minha cabeça.

Fui...

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Nesse exato momento estou sorvendo um chopp Brahma cremoso e na temperatura ideal. Boa noite para voce que esta sentado no sofa com cara de bunda assistindo tv. Isso eh o casamento amigo...

Fui...

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Segunda-feira tradicionalmente não é um dia dos mais agradáveis da semana. Mas o meu início de semana foi péssimo.

Depois de um dia de trabalho muito corrido e cansativo, finalmente eu estava chegando em casa, contando com um pedaço grande de um bolo de chocolate ardilosamente roubado da casa dos meus pais.

Foi então que deu-se a tragédia.

Assim que coloquei a chave na fechadura a maldita quebrou. E o pior, a metade ficou dentro de fechadura. Será que dá pra calcular a raiva que tomou conta de mim naquele momento? Cansado, com sono e com fome. Se eu estivesse armado, tenho certeza que dava cabo da minha vida naquele instante. O suicídio era um dever.

Tentei respirar fundo e pensar em alguma alternativa. Mas só restava uma saída...ir até a casa dos meus pais e pegar a chave reserva que tem lá. E foi o que tive que fazer, cansado, com sono, com fome e agora irritado.

Mas o que me deixa mais puto da cara é que a chave não é frágil, é uma chave grande e grossa (ui!!!). Não podia ter quebrado, aliás, não tinha nem sinal de que poderia quebrar.

E assim começou a minha semana. Não quero nem imaginar o que vem por aí...

Fui.

UPDATE


Esqueci de contar que enquanto eu e um amigo que chegou lá em casa tentávamos tirar a metade que havia ficado dentro da fechadura, passou uma vizinha que quando me viu agachado em frente a porta mexendo na fechadura perguntou:
- quebrou a chave na fechadura vizinho?

Vocês conseguem imaginar o quanto eu tive que me segurar para não responder:
- não, estou espiando para dentro da minha casa pelo buraco da fechadura...IDIOTA!!!

Fui...

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Deixar a cama arrumada todos os dias antes de sair deve ser a rotina de todos que tem de cuidar de uma casa certo? Errado. Para nós, solteiros e que moramos sozinhos, arrumar a cama é opcional. Eu diria mais, é quase que uma necessidade deixar a cama desarrumada ao sair. Isso mostra que você é o dono da casa, ninguém vai chegar antes de você e reclamar que a cama está bagunçada ou que você é preguiçoso e relaxado. Aliás, nesse exato momento estou escrevendo para vocês sentado na minha cama totalmente desarrumada, lençol jogado no chão e edredon embolado no canto do colchão.

São os benefícios de quem mora sozinho. E quando entrar na minha casa lembre-se, a cama estará sempre desarrumada!!!

Fui...

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Ao som de "Tá vendo aquela lua" do grupo Exaltasamba, Anderson se arrumava para ir ao tão esperado pagode no famoso bar na vila em que moravam, além dele, a bela e desejada Elenice. Cabelo bem penteado, bigode sem ao menos um fio fora do lugar, corrente dourada que ele dizia ser presente de sua querida mãe ornamentando seu pescoço e camisa de "sair" como Anderson chamava a roupa que ficava escondida no armário a espera de algum evento especial, compunham o seu visual para aquela noite.

Enquanto terminava de se arrumar, Anderson pensava em como podia ter se impressionado tanto com Elenice, afinal de contas ele nem sabia muita coisa da vida dela. Quais as manias? Quais os defeitos? Ela ronca? Ela dorme de meias? Ela toma banho antes de dormir? Eram perguntas que Anderson não sabia responder mas que naquele momento não faziam diferença. Ele estava encantando por Elenice e ponto final.

Terminou a sessão de embelezamento e pegou o Chevete caramelo que estava estacionado em frente a sua casa e que durante a tarde tinha sido incasávelmente lavado por Anderson com o maior capricho. Entrou no carro, deu a partida e ligou o rádio que naquele momento tocava a música "Grades do Coração" do Grupo Revelação, um dos preferidos do motorista da lotação da linha Cavalhada, a maravilhosa linha que tinha lançado Elenice na vida de Anderson.

Animado com a música o rapaz partiu ao encontro de seu talvez futuro grande amor, mulher da sua vida, mãe de seus filhos. O Bar do Valdo ficava cerca de 4 quadras da sua casa mas Anderson não tinha pressa, queria curtir ao máximo aquele momento feliz que estava vivendo. O Chevete caramelo seguia devagar por aquelas ruas esburacadas da vila que Anderson não cansava de dizer que havia sido esquecida pela prefeitura. Foi quando em um cruzamento o motorista de um Escort XR3 resolveu passar o sinal vermelho e atingiu o carro de Anderson em cheio, jogando o veículo em cima de um grande muro de uma casa de esquina. Em questão de segundos o carro incendiou e Anderson, desacordado não conseguiu escapar das chamas que rapidamente acabaram com o Chevete caramelo, comprado com muito trabalho e muito suor alguns meses atrás.

Até hoje Elenice imagina como seria a vida dos dois juntos. Se dariam certo, se namorariam, se teriam filhos e formariam uma grande família ou se nada passaria apenas de um pagode naquela noite de sábado.

FIM

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Aguardem!!! Amanhã mais um incrível capítulo das vidas de Anderson e Elenice.
Não percam!!!

Fui....

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"Casamento é bom, mas morrer queimado é melhor"

É com essa frase que inicio esse post dedicado a descobrir os prazeres do casamento. Afinal de contas, os prazeres da vida de solteiro todos nós já conhecemos. Não se pode viver a vida toda feliz, sem ter que dar satisfação para ninguém, vivendo da forma que você bem entende. Chega um momento que é preciso pagar por todos aqueles dias espetaculares que você usufruiu até então.

É aí que entra o casamento...

Anderson e Elenice são duas pessoas que se conheceram completamente ao acaso, ele era motorista de lotação em Porto Alegre e ela auxiliar de escritório em uma empresa do centro da cidade. Um belo dia ela perdeu o ônibus que tomava todos os dias e como estava um pouco atrasada resolveu guardar o seu cartão TRI e pagar uma lotação. Eis que, no momento que ela entrava na lotação o cupido do amor resolveu flecha-lá. Pronto! Borboletas no estômago, calor, suador e aquela cólica indesejada tomaram conta do corpo de Elenice. Era ele, o príncipe encantado que apareceria na vida dela, de acordo com a cartomante consultada semanas atrás na vila onde morava.

Mas antes de continuar esse conto de fadas, permitam-me descrever os dois personagens. Elenice é uma mulher de aproximadamente 25 anos, morena, cabelos lisos e pretos como as asas da Graúna, estatura média e corpo bem desenhado, faz sucesso no pagode do Bar do Valdo aos sábados. Anderson tem por volta de 30 anos, um bigode ralo e de um preto de causar inveja a José Sarney, cabelo bem penteado e desenhado com gel, estatura média assim como Elenice e porte atlético, já que pratica o sagrado futebol com os amigos 2 vezes por semana. A unha do dedo mínimo ele deixa crescer por ser uma tradição entre os profissionais do seu ramo.

Ok, agora podemos continuar...eu tinha parado no momento que o cupido acerta a flecha né??? Pois bem, Elenice logo sentou no primeiro banco e puxou papo com o motorista, apesar da placa de "Fale ao motorista somente o indispensável". Como a viagem era longa, ela pode contar toda a triste história sobre perder o ônibus e ter que pegar uma lotação. Ele, todo animado dirigia e ria a todo momento ouvindo a explicação de Elenice. Falaram sobre onde moravam e deduziram que era bem perto, coisa de quatro ou cinco quadras. Até que ela criou coragem e convidou Anderson para aparecer no sábado no Bar do Valdo para dançar um pagode, depois que saísse, lógico, do futebol com os amigos. Ele prontamente aceitou o convite e assim, com um largo sorriso no rosto, Elenice seguiu para o pequeno escritório em que trabalhava.

Já era sábado, a semana tinha passado voando e chegou o dia do pagode do Bar do Valdo, famoso no bairro, mas que Anderson nunca havia frequentado por ter sempre que acordar muito cedo para o trabalho. Mas aquele dia seria diferente, afinal de contas ele tinha sido convidado pela Elenice, uma linda mulata que havia pego a sua lotação. Anderson estava realmente interessado na moça e faria de tudo, inclusive dormir tarde e acordar muito cedo no outro dia, para ter Elenice em seus braços, nem que tivesse de ser, ao menos, por uma noite...

Continua...

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